Escrito por: Izabelle Casseb de Vasconcellos
Revisado por: Julyanna Dias
Lançamento mais recente entre os trabalhos solo dos membros do BTS, D-Day liberta o rapper para, finalmente, focar no presente.
Sob o pseudônimo Agust-D, Suga se tornou o quinto membro do BTS a publicar o seu trabalho solo de maneira oficial, na sexta-feira, dia 21 de abril, com o lançamento de D-Day. O álbum com 10 músicas, no qual o rapper escancara seus sentimentos para quem quiser ouvir, se tornou o mais vendido por um solista na Coreia do Sul durante o primeiro dia de vendas.
Na verdade, embora D-Day seja considerado como o debut oficial de Agust-D (ele inclusive brinca sobre ser um ídolo da quarta geração durante o programa Suchwita em que foi entrevistado por RM), se trata da terceira parte de uma trilogia que começou em 2016, com o lançamento da mixtape que leva o nome do alter-ego do membro do BTS e que continuou em D-2, lançada em 2020.
Agust-D, que deu as caras pela primeira vez em 2014 na letra de ‘Cypher pt. 3: Killer’, quando Suga tinha apenas 21 anos, foi criado para que ele pudesse expressar com mais sinceridade, sem as amarras que encontrava na vida de idol, seus sentimentos de raiva e revolta com situações que teve que enfrentar durante a vida.
Com D-Day, o encerramento de uma trilogia, Suga parece buscar também um fechamento emocional para essa persona, mas não pelo fim dos sentimentos e sim por um processo natural de crescimento e amadurecimento, naturais quando se considera que ele chegou aos 30. Toda essa jornada é percebida nas letras compostas por ele para o álbum que focam mais em falar sobre como viver no presente, apesar das mágoas do passado.
Com isso, uma nova fase se abre para Min Yoongi e todos os seus nomes. Seja Suga, Agust-D, Prod. Suga, ele está pronto para encarar uma nova fase da sua vida.
Para uma análise track-by-track do álbum, que entra bastante no complexo mundo de sentimentos dele, fique de olho nas nossas redes e leia, em breve, aqui no site.